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Segunda Parte da Entrevista

ESP - E é melhor ser rico ou ser pobre?
ES - É melhor ser classe média alta porque eles não têm aperto. Você consegue ir viajar, comprar CDs e revistas sem culpa. Não precisa ter tanto dinheiro assim. Você não vai ter tantos anos de vida para gastar tanto dinheiro.

ESP - Você não mantém relação com a sua família. Não sente falta disso?
ES
- Sabe que eu não sinto. Acho que a gente tem que ser realista. Se por um lado você não tem uma família que gostaria de ter, do outro, tem os amigos de verdade. Eu tenho os meus amigos de verdade até hoje. Aqueles que já me emprestaram dinheiro para viajar, que me ajudaram a pagar o aluguel e o condomínio. São esses os amigos com quem eu saio até hoje e a quem eu dedico o meu domingo, os meus dias de folga.

ESP - No show você apresentará outros personagens além do Christian Pior?
ES – Sim. Um deles é o Percival, que é um terapeuta sexual que fala sobre estupro e sobre dúvidas sexuais, sobre sexo ruim... É um personagem que aborda as inseguranças que temos em relação à nossa vida sexual. Por exemplo, se você desconfia que o seu namorado não te ama, é porque de alguma maneira ele não gosta tanto de você tanto quanto você gostaria. Outro personagem é a Denilma Bilhões, que é uma mulher do Rio Grande do Norte muito rica que vem gastar dinheiro em São Paulo.

ESP - É você quem cria todos esses personagens?
ES - Eu crio os meus personagens e escrevo alguns textos de outros atores. Eu tenho o hábito de escrever no meu blog três ou quatro vezes por semana, escrevo crônicas, poesias engraçadas. Eu gosto de fazer coisas que eu crio.

ESP - Na TV, você costuma entrevistar anônimos em diversos lugares. Você vai interagir com a platéia?
ES - Dá até para interagir, mas fica muito Pânico. No palco eu gosto de fazer o palco com respiração de ator, com texto, deixa, improviso. Eu gosto de me realizar como ator ali.

ESP - Você chegou a estudar interpretação?
ES - Eu fiz cerca de 6 ou 7 anos de dança entre moderno, contemporâneo, clássico e jazz, um ano de escola de teatro e algumas poucos oficinas. O que eu aprendi mesmo foi no dia-a-dia, fazendo na raça.

ESP - Você está em São Paulo desde 1990. Do que você mais gosta na cidade?
ES
- Eu amo essa cidade. Eu acho que São Paulo não é para amador. Aqui ou você vira gente, ou você vira um rato. É uma cidade que tem várias caras, tem cultura, cada bairro tem um jeito, é onde as coisas acontecem.

Serviço:
Segunda de bom humor - Dia 19 de maio às 22h. Na Mata Café: R. da Mata, 30, tel.: 3079-0300. Ingressos: R$ 30

créditos: Época São Paulo

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