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Entrevista á Gazeta Online

A peça é um sucesso no país inteiro. Fala um pouco dela pra gente...
Não é um peça, e sim um exercício de humor. Tem um pouco de stand-up, um pouco de improviso, um pouco de interação com a platéia e tem uma hora em que a platéia vira o ator principal. Eu chamo de humor de risco.

Você faz muito o uso dessa interação com o público, né?
Eu trabalho para a platéia, não trabalho para o meio dos comediantes ou para impressionar amiguinhos de teatro.
É um trabalho voltado para aquela pessoa que sai de sua casa, paga o ingresso e vai ver o cara que ela curte na TV.

Até que ponto a participação do público pode influenciar no bom resultado do espetáculo?
Tenho feeling, sei com quem brincar. Adquiri isso em 18 anos de humor de risco. E depois, você como comediante não pode ter medo de errar, ou levar um tapa na cara, ou a famosa torta.

De que forma o humor no teatro ou na TV pode se renovar para não cair no lugar comum?
Se renova como nos renovamos na vida. Você alimenta o personagem, compra roupas para ele, lê coisas para ele, enfim... É como se fosse seu filho, e você cuida bem.


E há assuntos que sempre rendem boas esquetes?
Não sei. Escrevo intuitivamente, não sigo a escola do 'isso ri mais, isso ri menos'. Você pode usar alguma coisas factuais mas você não pode escrever pensando que aquilo vai virar um 'hit'. Você escreve aquilo que você sente. Cabe ao público se identificar ou não.


Você esteve recentemente no Espírito Santo. Mas é a primeira com a peça. Qual é sua expectativa? No Twitter você tem falado muito do ES...
Um sexo caliente, tenho muitos contatos sexuais aí... Espero rever todo mundo, separadamente ou todos juntos. Será que um quarto de hotel será o suficiente? (risos)


Você pretende conhecer algum outro ponto turístico do Estado, já que só esteve em Colatina, na Festa do Cafona?
Adorei Colatina, festa muito divertida, popular e aquele bando de jovens tirando sarro um da cara do outro... Me senti 'tio' deles. Não vai dar para conhecer muita coisa, pois minhas viagens são muito rápidas. Não é minha primeira vez no Estado, tenho muitos contatos sexuais por aí.


Você troca muitas informaçõres com o público via Twitter? O microblog é uma boa ferramenta também para fazer humor, mesmo que em 140 caracteres?
O twitter é excelente para quase tudo e é uma delícia fazer humor resumido e limitado a 140 caracteres, faz você pensar matematicamente.

Quem que você destacaria que está fazendo bom humor hoje no Brasil?
Gosto da Dani Calabresa, Michelly Summer (transformista da noite paulistana), o eterno Miguel Falabella e o Polvilho (Eduardo Sterblitch) fazendo sua paródia de Serginho do 'BBB' no 'Pânico'.

Quero sua opinião sincera: o que acha do "Lengedários" (Record)? E do "CQC" (Band)?
Assisti 'CQC' duas vezes na vida e amo aqueles meninos no palco. Rafinha Bastos é uma fera do stand-up, Oscar Filho é um debochado nato e Danilo Gentilli é genial. 'Os Legendários' eu nunca assisti, pois tenho as noites de sábado ocupadíssimas, com shows, jantares, baladas com música eletrônica e festas privadas que você não tem ideia do que pode acontecer...


Você acha mesmo que o "Casseta e Planeta" (Globo) já perdeu a graça completamente?
Não acho. Os caras são bons, fazem um humor factual e inteligente, um clássico nunca perde seu valor.

Fonte: Gazeta Online

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