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Entrevista á A Capa

Evandro Santo, mais conhecido por interpretar o desbocado e fervido Christian Pior, do programa "Pânico na TV", estreia nesta sexta-feira (05) "Espia Só", seu espetáculo solo de humor.

No espetáculo, Evandro deixa de lado a máscara do personagem que o tornou conhecido em todo o país e investe no gênero da comédia stand up, que tem como representantes humoristas do calibre de Danilo Gentili, Marcelo Mansfield, Marcela Leal, Rafinha Bastos, entre outros.

Em "Espia Só", Evandro abandona o banquinho e o microfone e interage com a plateia. As piadas abordam desde temas comuns, como compras de supermercado, até os mais "pervertidos", como o sexo e as posições sexuais.

Em entrevista ao site A Capa, o humorista diz que o espetáculo é mais um desafio para a sua carreira e que a intenção não é "impressionar os outros comediantes". Confira a seguir:

Por que você resolveu subir sozinho ao palco?
Porque é mais barato, mais fácil de viajar e mais desafiador como comediante. Você depende de você e de você o tempo todo. É um exercício de autoconhecimento, autocriatividade e auto-todas as coisas.

Você pretende desconstruir a estrutura da comédia stand up e interagir com a plateia. Essa foi uma necessidade que você sentiu para não ficar "engessado" no palco durante 90 minutos?
Não pretendi absolutamente nada. Não quero quebrar nenhum tipo de regra, quero apenas fazer o show do meu jeito. Trabalho para as plateias, não para o meio de comédia. Quero impressionar o meu público e não os outros comediantes.

Quais são as situações do dia a dia que viraram substrato para as suas piadas neste espetáculo?
Compras de supermercado, as paranoias do sexo comum, o mundo louco da internet e a vontade de impressionar as pessoas.


Haverá também espaço para a improvisação? Aliás, improvisar envolve riscos incalculáveis?
Improvisar é a mola mestre deste espetáculo. Sem improviso, não há riso. Pelo menos para mim. Tenho as partes de texto decoradas, mas é no risco que eu me realizo mais. 50% do show é risco e improviso.

Tenho impressão que, às vezes, seu personagem Christian Pior toma conta do próprio Evandro Santo. Mostrar-se assim, sem máscaras ao público, é mais difícil que encarnar um personagem?
Mostrar-se ao público é difícil de qualquer maneira, com ou sem máscaras. Mostrar-se ao público é tornar-se vulnerável. E a máscara apenas esconde, não fortalece.

O que o público pode esperar de "Espia Só"?
Humor, maldade, deboche, viadagem, bons perfumes e uma bebida decente.

Fonte: A Capa

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