HOME | GALERIA | QUEM SOMOS | CONTATO
____________________________________________________________

Entrevista: Evandro dá entrevista ao site Queb

Fale sobre o Ab-surto, como surgiu?
Veio da vontade de entrar em cartaz e fazer o exercício de humor. Quando você volta a ensaiar algo, você cria o tempo todo. E fazia um ano que eu não fazia nada em palco...


Como é fazer comédia mesmo tendo passado por coisas não tão divertidas?
Todo comediante é um desiludido. Bons comediantes são cínicos. Para você trabalhar com alegria, tem que conhecer bem a dor! Mas também acho que é olhar o lado bom e humano das coisas. Comédia fala sobre falhas e o ser humano é basicamente falho o tempo todo.


Você nunca escondeu sua origem em Uberaba. Seu personagem até brinca com isso. Você já voltou à cidade após ter se tornado famoso?
Ainda não. Mas eu vou muito pouco lá. Já cheguei ficar até cinco anos sem visitar a cidade.


Na sua biografia, disponível em seu site, você sempre relaciona as fases da sua vida com os sucessos da Madonna que tocavam na época dos acontecimentos. De onde vem a paixão pela cantora?
É um ídolo. Um mito do qual me identifico. Aquela coisa romântica de sair do interior e vencer na cidade grande por méritos próprios.

Você tem muitos personagens, mas o maior sucesso é o Christian Pior. Não há o medo de ficar marcado por esse personagem?
Não. O Christian Pior é muito forte, mas é legal, porque protege beeeeem o Evandro. E por isto que é importante fazer palco, para as pessoas poderem ver outras coisas suas.


Diferente de seus outros personagens, o Christian é o menos caracterizado, você atua quase que de cara limpa e com muita franqueza nos textos. Isso já lhe causou problemas, como confundirem o personagem com o ator?
Ainda não apanhei na rua. Ainda não... (risos). Mas nunca tive problemas, aliás, tive até vantagens e facilidades (risos).


Como foi ouvir o público usando termos criados por você como "Coragem", "Para tudo e chama a Nasa"?
Hummm, isto é bom, porque é sinal que o personagem pegou, que ele é popular. É muito bom!


Antes você circulava nos eventos da alta sociedade como contratado, animador, ou seja, a trabalho. Hoje você vai como convidado. Mudou o tratamento?
Não é bem assim. Não somos muito convidados não. Somos do Pânico e o povo tem um certo... medo de nós...


O sucesso deslumbra?
Sim, porque vem acompanhado de poder e a sensação do poder é que contamina. Mas é só manter a gentileza e trabalhar certo que as coisas acontecem.


Na sua visão o Christian Pior contribiu para o fim do preconceito ou ajuda a aumentar a imagem apenas cômica do homossexual?
As duas coisas. Mostra que um personagem gay pode fazer parte da "turma do fundão" e ser anárquico. Mas tem alguns gays militantes que pegam no meu pé, porque o personagem é afeminado. Paciência...


Se você ganhasse o direito de dar vida eterna a um de seus ídolos, quem receberia: Madonna ou Gianechini?
Madonna, óbvio! (risos)

Fonte: Queb

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário